Quando me sinto só recorro às palavras como se fossem o que me resta.
Em desespero, pego nelas, esquecidas, mas vivas.
Como peças de madeira unidas por um elástico.
Levanto-as do chão e tomam forma, lentamente.
Seguram-se, umas nas outras e fazem feitios, com nexo.
Como figuras, como pessoas, como bonecos, como animais.
Como flores, como formas geométricas.
Agudas, concavas e convexas.
Já vivem, têm som, têm gosto.
Juntam-se em sítios certos para ficarem bem, soarem bem.
Vaidosas, diferentes, fazem mutações.
Arranjam sinônimos, antônimos, sem falharem a gramática.
Querem ter nome, personalidade.
São superlativas ou comparativas.
Interjeições, substantivos, advérbios...
Mas todas sonham com os adjetivos,belos, únicos, soberanos.
Classificam, medem, atribuem.
Dão e tiram.
Indispensáveis.
Rodeiam os nomes com asas negras ou brancas
E pintam as palavras sem cor…
Mas como a harmonia de uma brisa sobre as flores do campo,
Unem-se as palavras, formam frases, num rodopio automático.
Encontram-se, fazem pares e grupos e bailam em roda à espera de mais…
Começam a ter significado, peso...
Falam, explicam, riem, cantam, amam.
Sofrem, ferem, magoam, matam.
Alguém chora… e pede: “Cala-te”
São as palavras...
Sempre as palavras...
Em desespero, pego nelas, esquecidas, mas vivas.
Como peças de madeira unidas por um elástico.
Levanto-as do chão e tomam forma, lentamente.
Seguram-se, umas nas outras e fazem feitios, com nexo.
Como figuras, como pessoas, como bonecos, como animais.
Como flores, como formas geométricas.
Agudas, concavas e convexas.
Já vivem, têm som, têm gosto.
Juntam-se em sítios certos para ficarem bem, soarem bem.
Vaidosas, diferentes, fazem mutações.
Arranjam sinônimos, antônimos, sem falharem a gramática.
Querem ter nome, personalidade.
São superlativas ou comparativas.
Interjeições, substantivos, advérbios...
Mas todas sonham com os adjetivos,belos, únicos, soberanos.
Classificam, medem, atribuem.
Dão e tiram.
Indispensáveis.
Rodeiam os nomes com asas negras ou brancas
E pintam as palavras sem cor…
Mas como a harmonia de uma brisa sobre as flores do campo,
Unem-se as palavras, formam frases, num rodopio automático.
Encontram-se, fazem pares e grupos e bailam em roda à espera de mais…
Começam a ter significado, peso...
Falam, explicam, riem, cantam, amam.
Sofrem, ferem, magoam, matam.
Alguém chora… e pede: “Cala-te”
São as palavras...
Sempre as palavras...
P.e.a.c.e
Gil
Visão do espaço estamos tão distantes, se acelero os passos sigo a voz do meu coração. Ontem eu fui dormir mais tarde um pouco. E tudo vai indo bem... ♫ Entre o retorno de Saturno e o seu, busco uma resposta que acalme o meu coração. Do amanhã não sei o que posso esperar. ♫ Você não sai do meu pensamentoe eu me questiono aqui se isso é normal. Não precisa ser de novo assim tudo igual. ♫ Você não sai do meu pensamento e eu me pergunto aqui, se o natural vai dizer que o amor chegou no final. Não precisa ser de novo assim tudo igual. ♫
Nenhum comentário:
Postar um comentário